sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Vasco pode igualar Cruzeiro em recorde de permanência no G-4

Equipe cruz-maltina está há 40 rodadas na zona de classificação para a Libertadores, sete a menos do que mineiros em 2003/2004

(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Sport x Vasco (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press) Foram 11 anos sem disputar o título do Campeonato Brasileiro. Mas no ano passado, o Vasco voltou a se firmar como um dos principais candidatos à taça e tomou gosto por isso. A equipe está há 40 rodadas consecutivas entre os quatro primeiros colocados da competição, que é a zona de classificação para a Libertadores. A contagem, que leva em consideração a temporada de 2011, pode ser ainda mais significativa. O time comandado por Cristóvão Borges pode igualar o feito do Cruzeiro, que de 2003 a 2004 ficou 47 rodadas no G-4 do Brasileirão.
O Vasco entrou no G-4 na 14ª rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, quando venceu por 2 a 0 o Santos em São Januário. E não saiu mais. A equipe terminou a última edição da competição em segundo lugar e na última quarta-feira chegou a ficar na liderança isolada ao vencer por 2 a 0 o Sport na Ilha do Retiro.
Desde que passou a ocupar o G-4 no ano passado até a última quarta-feira, o Vasco somou 76 pontos (42 de 2011 e 34 deste ano). Mas se forem levadas em consideração 38 rodadas – que correspondem a um Brasileirão inteiro – foram 72 pontos conquistados. Como curiosidade, o Corinthians foi campeão brasileiro no ano passado com 71 pontos. A equipe cruz-maltina ficou em segundo, com 69.
Capitão do Vasco, Juninho Pernambucano atribui a estabilidade do Vasco a diversos fatores, entre eles a manutenção de uma base de jogadores experientes que, mesmo com a recente saída de alguns nomes, ajudou manter a sustentação do grupo. Além disso, destacou a nova filosofia de um clube que passou uma década longe da elite do futebol brasileiro.
- Existe uma mentalidade de time vencedor. O Vasco talvez tenha passado um bom tempo com problemas e agora pode ter encontrado um caminho de vitórias. Mas é preciso manter os pés no chão, porque no futebol tudo muda muito rapidamente. Mais difícil do que chegar é manter o nível - alertou Juninho.

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